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Alerta: Número de casos por meningite disparam no Paraná

Publicado em terça-feira, 16 de setembro de 2025

No mês de agosto, a 9ª Regional de Saúde Foz do Iguaçu notificou 10 casos suspeitos de Doença Meningocócica (DM), a maioria do sexo masculino com idades entre 25 a 47 anos, residentes de Foz do Iguaçu, Matelândia, Ramilândia e Medianeira. Dos dez casos suspeitos, sete deles foram confirmados para DM, 4 do sorogrupo C, 1 sem a confirmação do sorogrupo, dois casos descartados e um em investigação. Sem ocorrência de óbitos relacionados a estes casos até o momento.

 

Neste ano de 2025, o Paraná apresentou até o momento 46 casos de DM e 11 óbitos. Na 9ª Regional de Saúde Foz do Iguaçu são 9 casos confirmados e 2 óbitos. A Doença meningocócica é ocasionada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), é uma doença aguda, geralmente endêmica.

 

Segundo a Sesa, a principal forma de proteção é a vacinação, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, a vacina meningocócica C (conjugada) é indicada para crianças a partir dos três meses de idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias.

 

“A vacinação é a principal ferramenta para prevenir as formas mais graves da meningite. Quem passou por isso na família sabe a dificuldade que é tratar. Por isso contamos com todas as famílias do Paraná para darmos essa demonstração de ciência, saúde e vida, vacinando as nossas crianças e protegendo ainda mais a população paranaense”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

 

Além da imunização, a Sesa orienta a população a adotar medidas de prevenção complementares, como:

 

Manter os ambientes bem ventilados;

Higienizar frequentemente as mãos;

Evitar aglomerações em locais fechados;

Não compartilhar objetos de uso pessoal.

A população deve estar atenta aos sinais de alerta da doença, que incluem febre alta, dor de cabeça intensa, vômitos, rigidez na nuca, confusão mental e manchas avermelhadas na pele (petéquias). Ao menor sinal, a orientação é procurar imediatamente um serviço de saúde.

 

Para os profissionais da área, a recomendação é redobrar a atenção para o diagnóstico precoce, adoção de medidas de isolamento e tratamento imediato, e realização de notificação compulsória dos casos suspeitos ou confirmados em até 24 horas. A Sesa também reforça a importância da coleta adequada de amostras clínicas e da avaliação de contatos próximos, que podem receber quimioprofilaxia, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.

 

Fonte: Sesa/ Foto: Arquivo SESA-PR

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