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Governo instala comissão para zerar desmatamento no Brasil até 2030

Publicado em quinta-feira, 09 de fevereiro de 2023

Esse é o objetivo da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Brasil (PPCD), que se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira (8).

 

O esforço interministerial também busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa e gerar renda e qualidade de vida para a população que vive e se relaciona com a floresta.

 

“O presidente Lula estabeleceu desmatamento zero até 2030, mas com a estratégia de combater as atividades ilegais, apoiando as atividades produtivas sustentáveis, investindo na bioeconomia, no baixo carbono, no desenvolvimento sustentável, na ciência e tecnologia, na inovação, para que o Brasil possa ao mesmo tempo combater as atrocidades como estamos vendo agora na Terra Indígena Yanomami e sabemos que também existem em relação aos Caiapós, Mundurucus e outros povos indígenas”, explicou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

 

Com plano para os próximos sete anos, a ministra evitou estipular uma meta para o desmatamento já no primeiro ano de governo.

 

Segundo Marina Silva, parte da degradação foi causada por um período de vácuo de políticas ambientais.

 

Nas atividades da primeira reunião, estão a definição da estrutura do programa, como os subgrupos, que serão divididos por biomas.

 

A agenda de trabalho prevê prazos para entrega dos planos de ação para cada bioma: os primeiros 45 dias para a Amazônia, os 90 dias subsequentes para o Cerrado e depois Pantanal, Caatinga, Mata Atlântica e Pampa.

 

A meta é ter todos os planos setoriais já em implementação até agosto.

 

O PPCD vai integrar ações de 19 ministérios e será presidido pelo ministro Ruy Costa, da Casa Civil. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima será responsável pela secretaria executiva da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento.

 

Como uma das primeiras ações para atingir a meta estabelecida, o próximo Plano Safra já deverá contar com ações que priorizem as boas práticas ambientais.

 

De acordo com Fávaro, a proposta para o novo Plano Safra contempla uma série de ações socioambientais que, ao beneficiar os trabalhadores do campo e as práticas contemporâneas da agricultura, como recuperação de pastagens e sequestro de carbono, também contribuirá para o crescimento do agronegócio brasileiro, que encontrará cada vez mais portas abertas no mercado mundial.

 

Fonte: Canal Rural/ Foto: Agência Brasil

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