Luiza Coutinho, médica veterinária e fiscal da ADAPAR, unidade de Realeza, conversou com nossa equipe de jornalismo para abordar vários assuntos importantes e falar a respeito da possível greve dos servidores.
A respeito da greve com previsão de início nesta terça-feira, ela explica que o motivo é um projeto de lei que já estava sendo trabalhado pelos servidores e que a direção da ADAPAR protocolou um outro projeto sem a participação e aprovação da categoria. Uma assembleia foi realizada para constituir a greve, que teve o voto da maioria para iniciar a greve neste dia 23 de novembro. Na semana passada, o grupo foi chamado para conversar com a diretoria e por enquanto os trabalhos continuam e o grupo fica no aguardo das decisões.
A greve obteve 336 votos favoráveis. Apenas dois votos foram contra e ainda ocorreram 7 abstenções. Dos 385 presentes na assembleia virtual, 345 votaram para aprovar tanto a paralisação, caso a negociação não seja retomada, como o envio de uma carta aos deputados estaduais e iniciativa privada com cópia do anteprojeto.
Entre as reivindicações, está a abrangência das unidades que tem aumentado e o número de servidores que vem diminuindo. A unidade de Realeza atende não só Realeza, Santa Izabel do Oeste e Ampére como também outras 6 cidades da região. De acordo com ela, nos últimos 10 anos, de cada 100 pessoas que entraram na ADAPAR, 64 saíram do órgão.
Ela avalia que o Estado do Paraná responde a 53% da produção bruta da Agropecuária na região sul do País, enquanto Santa Catarina responde a 14% e Rio Grande do Sul 33%.
Sobre a atualização do rebanho, ela destaca a importância de realizar o cadastro. A próxima atualização acontecerá em maio de 2022.