Depois de onze aumentos no preço da gasolina, somente este ano, o presidente da Petrobras, General Silva e Luna, participou de audiência pública na CAE, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, nesta terça-feira. O presidente da estatal negou que a Petrobras tenha monopólio no setor.
O convite foi feito depois que a CAE adiou a leitura do relatório do projeto de lei que cria um “fundo de estabilização” dos preços dos combustíveis, no país. A proposta ainda institui impostos, para quando a Petrobras exporta o petróleo bruto a outros países. A ideia divide opiniões e, por isso, a audiência pública para tratar do assunto.
O Presidente da Petrobras, Silva e Luna, ainda explicou que a composição dos preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobras é feita com base em referências de mercado, na competição de importadores e produtores e a variação do preço no mercado mundial. A respeito da proposta do fundo de estabilização, o presidente disse que a Petrobras pode contribuir, por exemplo, com a destinação de dividendos – que são parte dos lucros.
No entanto, o presidente da Petrobras acredita que a cobrança de impostos a compradores externos, como propõe o PL, não é uma boa opção para o fundo de estabilização dos preços dos combustíveis.
Sobre a variação de preços nos combustíveis, Silva e Luna argumentou que nem todos os reajustes, na bomba dos postos, são de responsabilidade da estatal. Segundo ele, em 2021, por exemplo, houve onze altas e quatro reduções nos preços. Desse total de 15, 38 alterações nos preços foram identificadas e impactaram no bolso dos consumidores.
O relatório do projeto de lei que cria um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis, no Brasil, teve a votação adiada para a próxima terça-feira, dia 30.
Fonte: Agência Brasil